FAQs

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Câmaras Totalmente Implantáveis - Tipo Port

São câmaras também chamadas de reservatórios ou Port ou ainda Port-Cath com cateteres implantáveis, dispositivos subcutâneos. A indicação principal é a administração de quimioterápicos, por via venosa, arterial ou peritoneal. São também utilizados para administração de medicamentos para hematologia, alimentação parenteral, tratamento de dor e para inflar Bandas Gástricas ou Balões Intragástricos na Obesidade Mórbida. O reservatório DistricAth pode ser simples ou com câmara / reservatório duplo. O cateter pode ser simples ou de dupla via, que permite a infusão de medicações distintas simultaneamente.
As câmaras de titânio são mais resistentes e seguras quando há necessidade de repetidas punções para a infusão de quimioterápicos ou outras drogas. Além disso são totalmente compatíveis com exames de ressonância magnética - RMN. Existem câmaras só em plástico, de várias composições ou em aço inox. As primeiras não oferecem segurança devido à possibilidade de transfixação da câmara durante punções com as agulhas de Huber ou mesmo soltarem partículas de plástico devido ao contato com o bisel das agulhas e o fundo da câmara. As de aço inox não são compatíveis com os exames de ressonância magnética - RMN.
Ambas possuem a mesma finalidade, o diferencial é que a totalmente em titânio é um pouco mais pesada e com uma altura um pouco maior. A de titânio revestida em polissulfona é mais leve, de perfil mais baixo e possui uma anatomia de mais fácil implantação. Há uma tendência para o maior uso desta última.
Ambos possuem excelente performance para o uso a que se destinam, a diferença é que o silicone é mais flexível que o poliuretano e o diâmetro interno do poliuretano é maior que o e silicone embora com o mesmo diâmetro externo ( French ). Alguns médicos preferem o poliuretano por ser um pouco menos flexível e, quando empregam a técnica de punção / dissecção, o poliuretano favorece a progressão do cateter no procedimento. O uso da técnica de Seldinger ( Agulha de punção, Fio guia, dilatador, etc.) é a técnica mais usada e, neste caso a composição do cateter não tem muita interferência no procedimento.
As complicações pós cirúrgicas são em geral muito simples, desde que as técnicas e cuidados sejam adequados durante o ato cirúrgico. Assegure-se da ausência de hematomas ao redor do reservatório, o qual desaparecerá após alguns dias, se possível não use o reservatório durante esse período. No caso de complicações infecciosas ou inflamações ( vermelhidão, edema ou dor ), não utilizar o reservatório enquanto a pele não estiver em boas condições. Os pontos devem ser retirados entre o sétimo e o décimo dia. Caso sejam usados fios de sutura reabsorvíveis, não se deve molhar a cicatriz durante sete a dez dias. O sistema implantável pode ser utilizado imediatamente, depois da instalação, se os pontos da cicatriz não estiverem situados sobre o reservatório. Deve se realizar uma radiografia de tórax ( frente ), isso permitirá a verificação da posição correta do cateter, cuja extremidade deve descender até a união da veia cava superior e a aurícula direita.
As câmaras / reservatórios totalmente implantáveis possuem um local apropriado para as punções e infusões de drogas chamado " septum ", o qual é composto de silicone de alta densidade para suportar uma grande quantidade de punções repetidas. Para maior durabilidade das câmaras / reservatórios foi idealizada uma agulha com bisel ( ponta ) especial objetivando não danificar esse septum, o bisel dessa agulha possui um desenho tão especial que ao invés de entrar cortando o silicone, esse bisel entra separando as partes e, quando da retirada, praticamente não há danos no septum da câmara. Normalmente esse septum suporta cerca de 1.500 punções com agulhas tipo Huber de 22G.
O emprego de seringas com capacidade inferior a 10 ml. poderia danificar o reservatório provocando obstrução no cateter e sua consequente ruptura com migração do mesmo na corrente sanguínea ( muita pressão no êmbolo da seringa ). O emprego de torneiras de três vias permite limitar o risco de embolia gasosa nas trocas de seringas. Antes e depois de todas as injeções, perfusões e coleta de amostras de sangue se deve lavar o sistema com uma solução de soro fisiológico ( aprox. 10 ml ). Ao término da utilização deve-se lavar o sistema com soro fisiológico ou soro heparinizado, seguindo o protocolo da Instituição. Muito importante: ao retirar a agulha com a seringa, continue a injetar a solução, dessa forma a pressão positiva será mantida e o refluxo sanguíneo no cateter evitado.

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Cateteres Balton ( Hemodiálise e Acesso Venoso Central C.V.C. )

Os Cateteres para hemodiálise ou de acesso venoso central são preparados com uma camada de polímeros formando uma película fina e transparente em toda a superfície interna e externa do cateter, possuindo grande afinidade com líquidos. Exemplo: O sangue.
O fato de serem hidrofílicos, os cateteres Balton oferecem algumas vantagens sobre os cateteres convencionais atualmente existentes no mercado, são elas: A - Em contato com o sangue se tornam altamente deslizantes, fazendo com que a sua introdução / implantação seja mais suave e menos traumática para o paciente. B - Por terem a superfície mais deslizante, dificultam a aderência de fibrinas e a formação de coágulos, como consequência menor incidência de oclusão e maior durabilidade.
Os kits com cateteres para hemodiálise Balton vem com dois dilatadores de vaso ( 1 menos e outro mais calibroso ), para propiciarem ao médico a alternativa de fazer o procedimento em duas etapas, primeiro dilatando o vaso com o dilatador menos calibroso e, posteriormente passando o de maior calibre, dessa forma, proporcionando uma implantação mais suave. Caso deseje, poderá desprezar o de menor calibre, dilatando o vaso com o de maior calibre.
Hoje são 52 países, em sua maioria Europeus, Asiáticos e praticamente todo o Brasil.
A empresa Balton, possui o Certificado de Aprovação '' TUV - RHEINLAND PRODUCT SAFETY GMBH - AM GRAUEM STEIN " para fabricação de produtos médicos com total segurança e qualidade ( Alemanha ) equivalente ao FDA americano, além do ISO 9001 e autorizado ao uso de CE MARK portanto, é produzido de acordo com os requerimentos da Diretriz Médica Européia 93 / 42 EEC.

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FLEBOGRIF

A Técnica MOCA (Ablação Mecânico Química) utilizada pelo cateter Flebogrif pode ser usada no tratamento da insuficiência venosa nas veias Safenas Magna e Parva, com úlceras de estase, e malformações venosas, nos idosos, e em recidivas complicadas de varizes.
O dispositivo Flebogrif está indicado para o tratamento de insuficiência venosa de safenas parvas e magnas de 5 até 20 mm de diâmetro, porém acima de 8 mm é recomendado que o médico faça uma ‘’ pré obliteração’’ antes de fazer o tratamento químico (uso da espuma) + mecânico (obliteração com os elementos de corte no endotélio da safena).
Não existe essa possibilidade, pois os elementos de corte são flexíveis feitos de nitinol e a pressão exercida na parede do vaso é ajustada de acordo com o diâmetro e, portanto não utiliza pressão maior ao ponto de causar um dano maior que cause uma complicação ao paciente. Essa situação é comprovada em estudos de desenvolvimento do produto e de testes no material e aprovado pela ANVISA.
NÃO! O tratamento da insuficiência venosa com o dispositivo Flebogrif em nível ambulatorial é apenas com anestesia local, no sítio da punção com Lidocaína 1%. Caso seja necessário o paciente tirar as veias tributárias ou colaterais, geralmente a cirurgia deve ser via hospitalar com anestesia raque.
Não, durante o procedimento com o dispositivo Flebogrif, geralmente o paciente não sente nenhum tipo de desconforto.
A Espuma é preparada pelo o método Tessari (sistema duas seringas), que consiste da comunicação de duas seringas de 5 ml por meio de torneira de três vias, uma das seringas contendo 1 ml do polidocanol 3% e a outra, 4 ml de ar ambiente (método 1+4). Ao passar a droga de uma seringa à outra, faz-se a mistura ar/droga formando a espuma densa.
O Polidocanol que chega à camada média (muscular) da veia provoca uma reação de edema e contração das miofibrilas musculares, causando um espasmo de 50% do seu volume.
O medicamento é absorvido em 94% de seu volume pela parede da veia. Uma pequena porção do Polidocanol circulará pelo corpo humano, o que pode explicar o seu baixo índice de complicação. A cicatrização restante será feita pela aplicação de meio elástica, que faz a compressão externa, e pelas reações inflamatórias do organismo humano.
O recomendado pela literatura de volume máximo a ser injetado é até 10 ml no total por doente, independente se uma ou duas pernas serão tratadas. Deve-se observar pelo USG se a espuma não vai se estender ao sistema venoso profundo (Australian College of Phlebology -2016).
A Concentração pode variar com o tamanho do diâmetro à ser tratado, mas o recomendado para o uso com o cateter Flebogrif é 1ml de espuma (polidocanol 3%) a cada 5cm de tração do dispositivo.
No estudo clínico que analisou 2.677 sessões de EE em 1.067 pacientes, em oito anos, as manchas hipercrômicas geralmente foram transitórias e ocorreram em 17% dos casos, e a incidência é maior em pele morena. Vale ressaltar que para o paciente que possui um quadro de insuficiência venosa, o fator estético não é uma prioridade de tratamento.
https://www.iacvc.com.br/Artigos%20Espuma/Escleroterapia%20com%20espuma%20-%20estudo%20retrospectivo.pdf
• A trombose venosa profunda atual e sua obstrução
• Gravidez
• Doenças infecciosas agudas
• Isquemia dos membros inferiores
• Linfedema grave
• Uma diátese hemorrágica
• Reação alérgica ao esclerosante
• Infecção local da pele